Pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, mostram que o total de ocupados no agronegócio brasileiro caiu 2,2% entre os três primeiros trimestres de 2017 e o mesmo período de 2016, o equivalente a 264 mil pessoas. Segundo pesquisadores, a queda das ocupações no setor relaciona-se principalmente ao segmento primário, em que a baixa foi de 6,4% (ou de 580,5 mil pessoas). Diante desse movimento, tem-se que 18,2 milhões de pessoas, em média, ocuparam-se em atividades relacionadas ao agronegócio, representando pouco mais de 20% do total de ocupados no País.
As diminuições mais relevantes no total de ocupados no agronegócio ocorreram para trabalhadores por conta própria (-6,3%) e para empregados com carteira assinada (-2,1%). Por outro lado, pesquisadores do Cepea indicam que o número de empregados sem carteira assinada e de empregadores aumentou 2,6% e 12,4%, respectivamente. No caso de pessoas sem instrução, houve redução das ocupações no agronegócio frente a 2016. Para as demais categorias de instrução, houve aumento das ocupações, especialmente para aqueles com Ensino Superior (completo ou incompleto), categoria para a qual a elevação foi de 6,4%.