Apesar da queda do dólar, cotações da soja sobem

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Fonte: Divulgação / Pixabay

Soja
Na segunda-feira, dia 3, o mercado interno de soja manteve o bom ritmo nas diferentes praças de negociação do país. Ainda de olho no clima norte-americano, a oleaginosa iniciou a semana com bons ganhos em Chicago, subindo entre 22,5 e 26 pontos nos principais contratos. O dólar encerrou no campo negativo, mas não impediu as cotações internas de registrarem bons ganhos.

As negociações por estado ficaram assim:

RS: negócios envolvendo cerca de 100 mil toneladas e preços mais altos.

PR: dia de cotações mais firmes e negócios envolvendo cerca de 100 mil toneladas.

MT: mercado com preços de estáveis a mais altos e cerca de 30 mil toneladas negociadas.

MS: cerca de 10 mil toneladas negociadas e cotações mais firmes.

GO: boa movimentação registrada e preços subindo.

SP: os preços tiveram alta e bons negócios foram reportados.

MG: poucos negócios registrados e preços mais altos.

SC: mercado com alta nas cotações e bons negócios reportados.

 BA: preços mais firmes e cerca de 10 mil toneladas negociadas.

MA: boa movimentação e preços subindo na região.

PI: houve alta nas cotações e melhores negócios foram reportados.

TO: dia de boa movimentação e preços mais firmes.
Confira as cotações da soja na sua região.

Milho

Com o milho ainda um pouco úmido nas lavouras desacelerando o fluxo de colheita e o produtor vendendo mais soja no dia, houve uma acomodação do vendedor no Centro-Oeste. Porém a safra está toda ainda para ser colhida, e os fatores normais já previstos continuarão presentes. O ponto importante agora é que o porto parou de ceder em preços.

No sul de Mato Grosso do Sul, houve ofertas a R$ 18,50/19, com pagamento e retirada curtas e compradores abaixo de R$ 18. Em Mato Grosso, o mercado poderá ter grande procura no leilão desta semana devido à melhoria de preços nos portos, com encaixe melhor nos prêmios do governo. Contudo, o volume limitado a 300 mil toneladas no estado conterá o fluxo de negócios para exportação baseados nos leilões.

No Rio Grande do Sul, o mercado segue procurando negócios a R$ 26,50 e R$ 27,50. O dia também foi mais difícil para lotes no tributado com preços acima de R$ 27,50 e indicações de compra a R$ 26/26,50. Em Santa Catarina, grandes compradores não mudaram a sua postura e mantiveram indicações a R$ 25/24,50, no oeste do estado, e R$ 26,50/26, no litoral.

O mercado de São Paulo abriu a semana com poucas ofertas. Milho ainda úmido nas lavouras e produtor tentando reduzir custos de secagem seguram um pouco a colheita. Ofertas com pedidas altas, acima de R$ 25, e lotes pequenos apenas no interior. Certamente a oferta ainda surgirá e terá seu efeito no bom abastecimento do mercado. Porém as altas externas e a lentidão do início de colheita estão contendo a pressão maior de oferta.

Em Goiás, as tradings abriram preços melhores no dia, entre R$ 18,70/19, com retiradas para agosto e setembro. As ofertas estão para retirada imediata. Mais longas têm preços de R$ 20. Em Minas Gerais, o mercado está lento. As ofertas seguem entre R$ 22/23 em todo o Triângulo Mineiro. Os compradores focam negócios entre R$ 20/21 na região. Vejas as cotações do milho na sua região.

Café
Poucos negócios foram registrados no mercado de café nesta segunda, dia 3. Com dólar mais fraco e véspera de feriado nos EUA, a alta do arábica na ICE (Bolsa de Nova York) não foi suficiente para animar as negociações.

As cotações do arábica na ICE avançaram diante de um movimento de cobertura de posições vendidas de fundos e de especuladores. O mercado pode ganhar força para a recuperação se esse movimento se mantiver e Nova York romper a linha de 130 cents/lb para setembro. Fatores técnicos predominaram no dia e o contrato para setembro de 2017 terminou em alta de 1,59%, cotado a 127,70 cents/lb (+200 pontos). Na LIFFE (Bolsa de Londres), o café robusta encerrou as operações da segunda-feira com preços pouco alterados. O foco do mercado esteve no volume de entregas para a posição julho, por ser o primeiro dia de notificação.

Há um amplo volume de contratos ainda descobertos, por isso alguns ajustes. Fatores técnicos predominaram no dia, com os fundamentos um pouco de lado. Com isso, o vencimento para setembro de 2017 acabou cotado a US$ 2.146 (queda de 0,13%). Veja as cotações do café na sua região.

Boi
Na abertura do mercado desta semana nesta segunda, dia 3, o que se notou foi uma maior pressão sobre as cotações. Reforçando a conjuntura da semana passada, a arroba ainda está diante de um cenário de queda. Houve recuo em doze praças para a arroba do boi gordo. Em média, em junho, quando analisadas todas as praças pesquisadas pela Scot Consultoria, o recuo para a arroba do boi gordo foi de 2,3%.

O crescente aumento na oferta de boiadas, com o final de safra, somado ao lento escoamento da carne, são fatores que colaboram para o cenário de queda. Em São Paulo, a arroba do boi gordo ficou estável frente ao último levantamento, cotada em R$ 127, à vista, livre de Funrural. No estado as escalas giram em torno de cinco dias.

O mercado atacadista de carne bovina com osso ficou estável. O boi casado de animais castrados ficou cotado em R$ 8,90/kg. Confira as cotações do boi na sua região.

Dólar
O dólar comercial registrou queda de 0,24%, fechando cotado a R$ 3,3060. A moeda norte-americana recuou até o fechamento, amparada por algum alívio na crise política. Mas a notícia da prisão do ex-ministro Geddel Vieira Lima, aliado do presidente Michel Temer, deve devolver a instabilidade ao mercado na próxima sessão. Vale lembrar que 4 de julho é feriado nos Estados Unidos e não haverá pregão no país. Isso abre espaço para que as operações de dólar no Brasil sejam movidas unicamente por fundamentos internos.

Previsão do tempo para esta terça, dia 4
Ao longo da semana, o frio perde força na região Sul do país. Por outro lado, as temperaturas permanecem baixas nas manhãs do Sudeste e no Centro-Oeste. No Norte, chove forte em Roraima e Amapá. Confira a previsão para a sua região.

Sul
Os ventos úmidos que sopram do oceano continuam trazendo eventual chuva fraca para o nordeste e leste de Santa Catarina e o leste do Paraná, mas de forma isolada e intercalada com períodos de melhoria. Nas demais áreas do Sul, o tempo permanece mais firme e apenas com variação de nebulosidade. Uma massa de ar frio já começa a perder intensidade e as temperaturas pela manhã sobem um pouco mais em relação aos últimos dias, porém a sensação ainda é de frio, especialmente nas áreas de serra e planalto. À tarde, as temperaturas máximas também sobem um pouco mais.
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Sudeste
O frio da madrugada ganha força, com destaque para Minas Gerais. Não se descartam que algumas cidades possam registrar a manhã mais fria do ano até o momento. Na maior parte da região o tempo permanece firme, apenas com variação de nuvens, além de ventos que sopram moderados e mal deixam a temperatura da tarde subir muito. Entre o litoral de São Paulo, norte do Rio de Janeiro, Espírito Santo e extremo nordeste de Minas Gerais, ainda ocorrem pancadas de chuva fraca, por causa de ventos que sopram do mar contra a costa. O litoral tem forte agitação marítima e risco para ressacas.
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Centro-Oeste
O frio aumenta pela manhã no Centro-Oeste em relação aos últimos dias, especialmente entre Goiás e Distrito Federal, por causa da presença de uma massa de ar mais seco e associada a uma região de alta pressão atmosférica. Não se descarta um dos dias mais frios do ano em algumas cidades. Já o tempo continua estável em todos os estados do Centro-Oeste, apenas com variação de nuvens altas, que não estão associadas a chuva.
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Nordeste
A agitação marítima aumenta muito e há condição para ressacas desde a Bahia até a Paraíba. O frio da madrugada aumenta na Bahia, e não se descarta um dos dias mais frios do ano. Já o tempo permanece firme em todo o interior da região, a exemplo dos dias anteriores. Na faixa leste e norte, continuam ocorrendo pancadas de chuva. Destaque para as chuvas mais pesadas que acontecem na região entre Natal e Recife e também no norte maranhense.
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Norte
A chuva fica concentrada entre o norte do Amazonas, do Pará, no Amapá e em Roraima. São áreas de instabilidade que se formam a mais de 10 km de altura. Nas outras áreas do Norte, tempo continua firme, com sol entre nuvens e calor à tarde.
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