Dos mais de 7 milhões de árvores de frutas cítricas eliminadas no primeiro semestre do ano em São Paulo, cerca de 1,9 milhão foram de plantas com sintomas de greening. Os dados foram divulgados Secretaria de Agricultura e Abastecimento do estado.
Outros motivos informados pelos produtores para a erradicação foram a mudança de atividade, com erradicação de 1,56 milhão de árvores; reforma de lavoura, 528 mil plantas; e sintomas de cancro cítrico, 28,8 mil pés. Além dessas, 3 milhões de plantas não tiveram os motivos da eliminação relatados.
Nos primeiros seis meses do ano, foram replantadas 1,034 milhão de árvores e plantadas 3,1 milhões de novos exemplares.
De acordo com a Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da secretaria paulista, responsável por consolidar as informações, o parque citrícola do estado é formado por 180,2 milhões de plantas, mantidas por 7.526 produtores em um total de 10.320 mil propriedades.
Greening
Não existe tratamento curativo para o greening, nem variedade resistente. A única forma de se combater a doença é através da erradicação de plantas doentes e controle do inseto vetor, o psílideo (Diaphorina citri). Quando contaminadas, as plantas novas não chegam a produzir e as plantas adultas tornam-se improdutivas entre dois e cinco anos.