A Embrapa Territorial, inaugurada nesta segunda-feira, dia 11, em Campinas (SP), chega para fortalecer o avanço da agropecuária brasileira, diz o presidente da empresa, Maurício Lopes. “Ela faz parte de um processo amplo de atualização da nossa empresa e atende ao contexto de dificuldade pelo qual o país passa. Temos que buscar eficiência e um foco mais acurado”, disse. Ao destacar que a inteligência territorial é uma das cinco prioridades da Embrapa, o chefe geral da Embrapa Territorial, Evaristo de Miranda, disse que a nova unidade vai compilar e analisar dados sobre uso do território brasileiro para permitir tomada de decisão pública e privada que permita a evolução da agropecuária brasileira. A unidade resulta da unificação do Grupo de Inteligência Territorial Estratégica, da Embrapa Gestão Territorial e da Embrapa Monitoramento por Satélite.
Segundo Lopes, é momento de ampliar o foco, por anos concentrado no desenvolvimento de cultivos. “Agora a empresa é desafiada a olhar além dos limites das fazendas, olhar para territórios.” Segundo ele, olhar o território brasileiro com inteligência envolve analisar o uso e a ocupação de terras pela agropecuária brasileira para verificar como o Brasil pode crescer na produção com sustentabilidade e ser mais competitivo no mercado externo. Ele afirmou que os resultados da nova unidade “serão entregues em pouco tempo”.
A Embrapa Territorial, que, como Miranda enfatizou, “não cria gasto adicional nenhum”, teve apoio do governo para produzir inteligência territorial, envolvendo outras 30 unidades da estatal. Segundo ele, há parcerias em desenvolvimento com entidades do setor privado. “Temos dezenas de contratos e esses contratos com cooperativas, empresas e organizações rurais atestam o desenvolvimento desta unidade.”