Os preços internos do algodão em pluma têm oscilado, ora sustentados pela postura firme de vendedores ora pressionados pela retração compradora. Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), grande parte das empresas alega dificuldades em repassar os altos preços da matéria-prima para produtos derivados, como fios, e aguarda valores menores para adquirir novos lotes no spot.
Dessa forma, a maioria das indústrias está trabalhando com a pluma em estoque e/ou de contratos realizados anteriormente. No balanço dos últimos sete dias, as cotações se mostraram praticamente estáveis, indicando uma predominância do comportamento de cotonicultores.
O ritmo de negócios segue lento. Entre 14 e 21 de fevereiro, o Indicador Cepea/Esalq com pagamento em oito dias, referente à pluma 41-4 posta em São Paulo teve leve queda de 0,3%, fechando a R$ 2,7364/lp nessa terça-feira, 21. Na parcial do mês (até dia 21), o Indicador registra baixa de 0,76%.