O setor algodoeiro de Mato Grosso está investindo nas construções de centros de treinamentos tecnológicos em várias regiões do estado para capacitar a mão de obra especializada no campo, levar técnicas de manejo ao produtor e aumentar a área da cultura no estado.
Três plantas já foram inauguradas, uma em Sorriso, outra em Rondonópolis e a terceira em Campo Verde. Essa última unidade, que tem 140 hectares e 2,4 mil metros de área construída, é equipada com laboratório e um campo experimental.
“Isso aqui é um centro de treinamento e difusão tecnológica. Aqui a gente treina e capacita os funcionários. É difusão de conhecimentos, então isso com certeza vai agregar produtividade, vai agregar aumento de área e vai agregar ganho ao produtor rural”, disse Álvaro Salles, diretor executivo da Instituto Mato-Grossense de Algodão (IMA).
“A ideia da gente é isso daí, evoluir qualificar a mão de obra dentro das fazendas e também trazer novidades, novas cultivares, novos produtos, novos desafios que vem pela frente”, completou o vice-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Milton Carbuggio.
Os encontros para difundir novidades e conhecimentos já começaram. Entre os assuntos, estão dicas de manejo de como diminuir a infestação de bicudo nas lavouras de algodão. Segundo o entomologista do IMA Jacob Crozoriol Neto, a praga foi um dos fatores que inviabilizou a cotonicultura em São Paulo e no Paraná e preocupa os produtores do Mato Grosso.