O ritmo de negócios envolvendo o café arábica e conilon segue lento no Brasil, cenário que vem sendo verificado desde a segunda quinzena de maio, quando ocorreu a greve dos caminhoneiros.
De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), nos últimos dias, a forte oscilação do dólar e a incerteza relacionada ao mercado externo afastaram agentes do mercado.
Além desse quadro, o tabelamento dos fretes no país também vem atrapalhando as negociações e as entregas de café, especialmente nas regiões produtoras mais distantes, como noroeste do Paraná e Rondônia.
Nesta terça-feira, 12, o indicador Cepea/Esalq do arábica, tipo 6 bebida dura para melhor, posto na capital paulista, fechou a R$ 455,19 a saca de 60 quilos, queda de 0,8% em relação à semana anterior. Quanto ao conilon, o indicador Cepea/Esalq do robusta tipo 6 peneira 13 acima fechou a R$ 335,42 por saca, queda de 0,9% no mesmo período.