O Brasil exportou 2,35 milhões de sacas de 60 quilos de café em fevereiro, o que corresponde a uma queda de 9,1% em comparação com o mesmo mês de 2017. A receita cambial foi de US$ 377,240 milhões, representando queda de 17,6% ante fevereiro do ano passado, quando somou US$ 458,030 milhões.
O preço médio ficou em US$ 160,14 a saca, recuo de 9,4% ante os US$ 176,78 em igual mês de 2017. Os dados fazem parte de levantamento do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), divulgado nesta sexta, dia 9.
No total de fevereiro, os cafés verdes somaram 2,119 milhões de sacas. Foram 2,099 milhões de sacas de arábica e de robusta, 20.100 sacas. Dos cafés industrializados, 236.364 sacas foram embarcadas (das quais 236.340 sacas de café solúvel e 24 sacas de café torrado e moído).
O presidente do Cecafé, Nelson Carvalhaes, disse, em relatório, que os resultados deste mês estão dentro do previsto, com volumes mais modestos, porém preservando a grande participação do Brasil no comércio mundial de café. “Nossa expectativa é de que o mercado siga se comportando neste ritmo até a entrada da nova safra, em julho, quando estimamos um possível incremento nas exportações”, afirmou.
No primeiro bimestre de 2018, o país exportou 5,040 milhões de sacas, redução de 3,8% em comparação com o mesmo período do ano passado (5,237 milhões de sacas). Em termos de receita cambial, houve queda de 12,5%, para US$ 807,98 milhões. O preço médio de exportação cedeu 9,1%, de US$ 176,36 para US$ 160,29 a saca.
Segundo o Cecafé, a Alemanha e os Estados Unidos foram os principais destinos do café exportado pelo Brasil no primeiro bimestre, com 18,5% (933.606 sacas) e 17,2% (866.299 sacas). A Itália foi o terceiro país que mais importou o café brasileiro, com 11,2% do valor total exportado (562.363 sacas). No quarto lugar está o Japão, com 8,3% do café exportado para este país (419.670 sacas) e, no quinto, a Bélgica, com 6% (303.294 sacas).