A moagem da cana-de-açúcar, assim como sua cotação, seguem firmes mesmo com muitas usinas do estado de São Paulo priorizando a produção do açúcar em detrimento do etanol. Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), ainda por conta desse comportamento, o volume de etanol ofertado está limitado, reforçando as altas do combustível.
Embora algumas usinas paulistas estejam cedendo nos preços de venda do açúcar, as cotações registram apenas pequenas oscilações diárias e, no balanço, estão firmes. Nesta segunda, dia 25, o Indicador Cepea/Esalq do açúcar cristal cor Icumsa entre 130 e 180 fechou a R$ 86,31 por saca de 50 Kg, o que representa uma alta de 0,5% em comparação ao valor cotado há uma semana.
Ainda no mercado paulista, os preços dos etanóis, em especial o hidratado, também sofreram alta em comparação à última semana. Entre 18 e 22 de julho, a cotação semanal do hidratado pelo Indicador Cepea/Esalq teve média de R$ 1,5390 por litro, uma expressiva alta de 5% frente ao período anterior. Já o Indicador Esalq/BM&FBovespa do hidratado, no posto de Paulínia (SP), fechou a R$ 1.489,50 por metro cúbico (sem impostos) nesta segunda, gerando um aumento de 1,8% na comparação com a segunda anterior.
Para o anidro, o Indicador Cepea/Esalq fechou na média de R$ 1,6222 por litro, de 18 a 22 de julho, melhorando 0,3% em relação ao fechamento anterior. O suporte continua vindo da demanda do Nordeste, já que a safra só deve iniciar em setembro na região.