As cotações do milho seguem em queda e já registram os menores patamares deste ano na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). A pressão ainda vem da expectativa de maiores importações, especialmente por parte de grandes empresas do Brasil, e do baixo ritmo das exportações, cenário que implicará em novos ajustes dos estoques de passagem da atual temporada.
A menor presença de compradores e o aumento na oferta, especialmente em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, também influenciaram as quedas nos valores. Segundo pesquisadores do Cepea, apesar do cenário mais favorável aos demandantes, a comercialização está lenta, já que grandes compradores estão fora do mercado, recebendo o milho negociado antecipadamente e administrando seus estoques.
Na região de Campinas (SP), compradores iniciaram a última semana mais ativos e pressionando as cotações, mas se retraíram no final do período. De 18 a 25 de novembro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa caiu fortes 6%, a R$ 36,64/saca de 60 kg, na sexta-feira, 25, o menor patamar do ano.