– Estamos bem no mercado externo, a Europa é um exemplo disso. De tudo o que importam, 20% sai do Brasil. Mas nosso foco tem sido a China, queremos aumentar a cultura de consumo de carne naquele país e estamos agindo nesse sentido, sem desvalorizarmos o consumo dos brasileiros, que faz toda a diferença – afirmou Kátia Abreu.
Para o diretor de relações institucionais da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), Rogério Beretta, o acréscimo no consumo é reflexo dos gastos com a produção.
– As tecnologias desenvolvidas no Brasil deixam os custos de produção mais baratos do que em outros países, fazendo com que o preço para o consumidor seja mais atrativo – afirma Beretta, ao comparar o custo de produção da carne do Brasil, que chega a US$ 3 por quilo, com a carne da Europa, que pode custar US$ 6.
O debate intermediado pelo presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner, envolveu produtores rurais e pesquisadores da Austrália, Inglaterra, França, China, Argentina, Uruguai, Colômbia, Estados Unidos, México e Paraguai, que trocam informações com pecuaristas brasileiros, no intuito de alavancar o setor, tornando-o positivo para produtores e consumidores no que diz respeito à produção, preço e qualidade da carne.
Divulgando o tema do evento, “A melhor carne para alimentar o mundo”, o representante do International Meat Secretariat (IMS), Hsin Chung Huan, declarou sua admiração pela pecuária brasileira.
– Se a busca é pela melhor carne para alimentar o mundo, estamos no lugar certo – afirmou Huan antes de convidar os brasileiros a participarem do Congresso de 2014, na China, ressaltando o sucesso das edições anteriores em Paris e em Campo Grande (MS).