A greve nacional dos fiscais federais agropecuários chegou ao sexto dia. No Rio Grande do Sul, a adesão superou os 80%, com paralisação total em algumas áreas como o Porto de Rio Grande e também no Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro). No laboratório são testadas e aprovadas para uso as vacinas contra a febre aftosa comercializadas em todo o país. Com os fiscais de braços cruzados, o processo – que dura em média cem dias – fica suspenso e pode comprometer a entrega das doses para a etapa de vacinação de novembro.
– É imprescindível que o Executivo ao menos retome as negociações com a categoria. O impacto econômico de nosso pedido é baixo. Precisamos apenas de atenção à pauta funcional que, de forma alguma, irá onerar o país – apela a delegada sindical do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários no Rio Grande do Sul, Consuelo Paixão Côrtes.
A dirigente esteve, ao longo desta terça, dia 22, visitando os filiados no Porto de Rio Grande. Outros diretores da Delegacia Sindical visitaram as unidades do Mapa em Caxias do Sul e também no Laboratório Nacional Agropecuário em Porto Alegre.
– Precisamos manter os colegas motivados a permanecerem na causa. O que pedimos traz grande diferença para a valorização do trabalho do fiscal – afirma Consuelo.