Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam com baixa de 1,13% no grão. Após a boa alta da sexta-feira, dia 29, estimulada pela indicação de estoques trimestrais menores que o esperado nos Estados Unidos, o mercado iniciou a semana corrigindo tecnicamente as cotações, com os investidores aproveitando para realizar lucros.
De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), não houve alteração na condição da safra americana, na comparação com a semana passada. A entidade indicou que 60% das lavouras estão em boas ou excelentes condições, 28% em situação regular e 12% entre ruins e muito ruins.
Já em relação ao avanço dos trabalhos de campo, o órgão estima que até esta segunda-feira, dia 2, 22% das lavouras norte-americanas já haviam sido colhidas. No ano passado os trabalhos estavam em 24%, já a média é de 26%.
No Brasil, os preços da soja no mercado físico oscilaram entre estáveis e mais baixos, acompanhando a queda conjunta do dólar e das cotações futuras em Chicago. Em termos de negócios, o mercado esteve parado. Os produtores aproveitaram a chuva do final de semana para focar atenções no plantio, que deve apresentar bom avanço, principalmente no Centro-oeste.
A expectativa para esta terça-feira, 3, é que estes dados de colheita americana, somados ao retorno das chuvas no Brasil, viabilizando o início do plantio, exerçam fundamentalmente uma pressão de queda nas cotações.