Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira, dia 28, com preços mais baixos. Após atingir o melhor patamar em duas semanas, o mercado não encontrou sustentação técnica e nem fundamental. O clima na Argentina e no sul do Brasil segue na pauta.
Os modelos de previsão são divergentes. Não há consenso sobre o clima seco projetado inicialmente para a próxima semana na Argentina. O fato, no momento, é que as lavouras têm se desenvolvido bem e não há nada concreto que possa confirmar um comprometimento no potencial produtivo do Brasil e da Argentina. Diante do atual cenário, a perspectiva é de mais uma safra cheia.
O plantio da soja para a safra 2017/2018 na Argentina atingiu 81,9%. Os trabalhos avançaram 11 pontos percentuais desde a semana passada, mas ainda estão 2,3 pontos percentuais atrasados ante a safra anterior. A área é estimada em 18,1 milhões de hectares, representando recuo de 5,7% ante a safra anterior.
No Brasil, o mercado de soja ficou travado e os preços caíram nas principais praças de comercialização do país. A negociação já vinha se arrastando em meio ao recesso de fim de ano. Com dólar volátil e Chicago caindo mais de 1%, a situação ficou ainda pior, afastando compradores e vendedores.