Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira, dia 7, com preços mais baixos. Após atingir o melhor nível em quatro meses na terça, dia 5, com mais de 1% de queda. No período, fundos e especuladores começaram a se desfazer de posições e pressionam o mercado.
Ainda que o persistente clima seco na Argentina seja motivo de preocupação, parte do mercado considera ainda muito cedo projetar perdas no potencial produtivo daqueles país.
Nesta quinta-feira, 7, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou dados de exportações semanais. Até a última semana, já foram contratas 36,34 milhões de toneladas de soja estadunidense, contra 41,47 no mesmo período em 2016, sendo 12,4% inferior ao ano passado.
Aqui no Brasil, os preços da soja oscilaram entre estáveis e mais altos, acompanhando a elevação do dólar. A queda de Chicago, no entanto, limitou a elevação no mercado doméstico. A movimentação melhorou.
Em Passo Fundo (RS), a saca subiu de R$ 69 para R$ 72. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 68,50 para R$ 69,50. No porto de Rio Grande, as cotações avançaram de R$ 74,50 para R$ 75,50.
Em Mato Grosso, houve negócios envolvendo 150 mil toneladas. Na Bahia, a movimentação envolveu 25 mil toneladas. Em Goiás, outras 10 mil toneladas trocaram de mãos.