A soja na Bolsa de Chicago (CBOT) teve um dia de fechamento em queda. O mercado procurou um melhor posicionamento frente ao relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado nesta quinta-feira, dia 12.
A entidade americana deverá indicar uma safra ainda maior do que a projetada em setembro. Os analistas esperam uma produção de 120,8 milhões de toneladas. No mês anterior, o USDA projetou uma safra de 120,6 milhões de toneladas.
Em relação aos estoques, é projetado um corte, puxado pela demanda aquecida. O número esperado é de 12,3 milhões de toneladas. Em setembro, foi indicado estoques em 12,9 milhões de toneladas.
Para os estoques mundiais, a previsão para o ciclo 2016/2017 deve ser de 95,2 milhões de toneladas, contra 96 milhões em setembro. Para 2017/2018, o número deverá ser rebaixado para 97,5 milhões de toneladas, contra 95,2 no mês passado.
Ainda nesta terça-feira, dia 11, o mercado encontrou sustentação na boa alta do petróleo e na queda do dólar frente às outras moedas. A venda de 131 mil toneladas de soja americana para a China por parte dos exportadores privados também sustentou as cotações até quase o final da sessão.
No Brasil, o dia foi de lentidão na comercialização. Como Chicago e o dólar tiveram um dia de muita volatilidade, não houve negócios relevantes.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos divulgou também nesta terça o relatório sobre a evolução colheita das lavouras de soja. Até o dia 8 de outubro, a área colhida estava apontada em 36%. Em igual período do ano passado, a colheita era de 41% e a média é de 43%. Na semana anterior, o número estava em 22%.
Em relação às condições das lavouras, houve uma melhora para a soja. Foi indicado que 61% da safra está em boa ou excelente condição, 27% em situação regular e 12% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 60%, 28% e 12%, respectivamente.