O mercado de trigo busca um direcionamento mais efetivo dos preços nas próximas semanas e até mesmo meses. Conforme colaboradores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a expectativa é que moinhos voltem às compras no curto prazo para repor estoques. A questão está se a indústria optará pelo produto brasileiro ou importado.
O dólar, que já acumula desvalorização anual de 3,6%, e a safra volumosa na Argentina são incentivos à importação do cereal. No mercado doméstico, enquanto os baixos patamares de preços são atrativos, a maior restrição logística nos próximos meses, dado o escoamento da safra de verão, pode limitar a oferta de trigo.
Na última semana, ainda foram negociados baixos volumes, com as cotações apresentando comportamentos distintos entre as regiões acompanhadas pelo Cepea.