Uma missão técnica da Coreia do Sul visitará em novembro abatedouros e propriedades de Santa Catarina, com o objetivo de abrir o mercado à carne suína in natura brasileira. O comunicado foi feito pela Agência de Quarentena Animal e de Plantas (QIA) do país ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
A Coreia do Sul é um dos maiores compradores mundiais de carne suína in natura. No ano passado, importou cerca de 450 mil toneladas, o equivalente a US$ 1,3 bilhão. O potencial de exportação do Brasil é estimado em US$ 160 milhões por ano pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI).
“A vinda dos técnicos sul-coreanos é um dos resultados positivos da missão oficial do ministro Blairo Maggi à Ásia”, lembrou o secretário da SRI, Odilson Ribeiro e Silva. A missão ocorreu no mês passado.
A QIA informou que os técnicos sul-coreanos vão começar a visita no dia 16 de novembro. Eles querem avaliar a sustentabilidade ambiental, a saúde animal, o controle de doenças e o Plano de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) dos frigoríficos.
Santa Catarina é o maior produtor de suínos do Brasil, com 850 mil toneladas em 2015, segundo a Associação Catarinense de Criadores de Suínos. O estado é o único do país livre de febre aftosa sem vacinação. Além disso, foi o primeiro a obter o certificado de zona livre da peste suína clássica da Organização Internacional de Saúde Animal (OIE), junto com o Rio Grande do Sul.