O especialista reforça a importância da identificação para iniciar o tratamento da lavoura e fazê-lo de forma eficaz. Para isso, Lantmann sugere que o produtor recorra a informações na internet, literaturas específicas ou ajuda de profissionais. Na região de Cruz Alta, há relatos de uso de defensivos de combate à helicoverpa para tratar outras lagartas da soja.
Os produtores do município estão se queixando de ainda encontrar lagartas na lavoura mesmo após duas ou três aplicações de defensivos. Mas Lantmann afirma que é cedo para se alarmar, e um diagnóstico profundo é necessário a fim de entender o que realmente está acontecendo:
– A gente precisa realmente fazer um diagnóstico da qualidade do produto, da dose, do momento de aplicação. A gente sabe que para a helicoverpa é melhor a aplicação à noite e não de dia. Então, a gente precisaria fazer um diagnóstico para entender o que está acontecendo aqui. Só pela visão não dá para dizer muita coisa – afirma.