O ponto central em relação ao FMI é a porcentagem de participação que os países mais ricos iriam transferir para os emergentes. Se essas cotas forem definidas nesta sexta, dia 25, vai ser uma vitória importante dos países em desenvolvimento na tentativa de mudar a ordem econômica. Mas existe a possibilidade de uma definição ocorrer apenas na reunião do FMI e do Banco Mundial, marcada para outubro. Os líderes que participam do encontro em Pitsburgh, nos Estados Unidos, devem reforçar também que o G-20 seja o principal grupo de discussões sobre a economia. A ideia tem o apoio dos Estados Unidos e representa mais força aos países emergentes no cenário global.
Entre os governos que lideram a iniciativa de fortalecer o grupo das 20 principais economias do mundo, está o do Brasil. Na quinta, em Pitsburgh, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a dizer que o G-20 deve substituir o G8. Segundo ele, o Brasil, a China e a Índia precisam ter mais voz nas questões mundiais porque são grandes produtores e os grandes consumidores. Lula pediu também que os líderes do G-20 revisem rapidamente as regras do mercado financeiro, fortaleçam os bancos e acabem com os paraísos fiscais.