As indústrias processadoras de laranja começaram 2017 com suas compras adiantadas. Prevendo escassez do fruto, elas já fizeram aquisições para março, três meses antes do cenário observado em anos anteriores.
A redução de área plantada, tendo como resultado a queda da produção, e a demanda aquecida, foram os principais fatores que alavancaram os preços, tanto no mercado spot, como no mercado in natura.
Segundo informações do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) , em novembro, as cotações atingiram média recorde (série desde 1994), de R$ 26,00 por caixa (40,8kg) para a laranja pera e as tardias, mas poucos foram os negócios feitos a esse preço, pois a maioria dos citricultores já havia comprometido sua produção antecipadamente em patamar próximo de R$ 18,00 por caixa.
Na comparação com o segundo semestre de 2015 e mesmo período de 2016, houve valorização de 79,2% para o produto.