A discussão sobre o uso de produtos biológicos no manejo das lavouras tem ganhado espaço entre os agricultores e empresas ligadas ao setor. Isto porque, em tese, o uso já vem ocorrendo, mas em proporção menor do que deveria. Para Marcelo Batistela, diretor de marketing da Basf, a preocupação do agricultor não deve estar ligada apenas ao manejo, mas também a todos os recursos disponíveis em biotecnologia, produtos químicos e biológicos na obtenção do melhor desempenho possível.
“Não existe uma única ferramenta, que isolada, resolveria os problemas no campo. Vivemos um tempo em que a agricultura é extremamente intensiva, com duas, ou até três safras por ano. Isso significa uma ponte verde real, ainda mais em um clima tropical que não quebra o ciclo da doença, praga ou planta invasora”, diz o diretor da Basf. “Se somar tudo isso, o desafio fica ainda maior. E esta realidade certamente reduz a produtividade.”
O diretor explica que as tecnologias avançaram muito em potencial produtivo nos últimos tempos. Mas, que com a intensificação da agricultura, muitos outros problemas surgiram e reduziram a produtividade, como a resistência de plantas daninhas, doenças e pragas aos produtos aplicados incorretamente. Como saída para o problema, ele defende além da rotação de produtos químicos apenas, mas também o manejo adequado e integrado.
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