A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) informou nesta segunda-feira, dia 30, que está atenta aos casos confirmados e às suspeitas de influenza aviária, especialmente os ocorridos no Chile. Atendendo o alerta preventivo do Ministério da Agricultura, a Cidasc também comunicou que intensificou a fiscalização sanitária nas granjas avícolas do Estado.
Além disso, o Departamento de Defesa Sanitária Animal está realizando a vigilância epidemiológica nos dois sítios de aves migratórias existentes no Estado, na Foz do Rio Tijucas e na Foz do Rio Araranguá, e nas aves domésticas existentes num raio de 10 quilômetros dessas regiões. Por fim, a Companhia reforçou a vigilância nas barreiras sanitárias ao longo das divisas com outros estados e países.
“Atuamos de forma mais intensiva nas regiões com maior produção de aves, como as regiões oeste e sul, mas em alguns municípios da região litorânea também haverá uma intensificação da vigilância voltada às aves domésticas residentes próximas aos sítios de aves migratórias”, disse, em nota, a veterinária da Cidasc e coordenadora estadual do Programa de Sanidade Avícola, Alexandra Reali Olmos.
Ainda segundo a Cidasc, entre as medidas de prevenção que devem ser tomadas pelos produtores está evitar o contato de aves domésticas com aves silvestres; controle do trânsito de veículos e pessoas nas granjas; criação de aves em instalações fechadas, utilizando a tela antipássaros.
Conforme a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o Brasil é o único grande produtor e exportador mundial de carne de frango que nunca registrou foco da enfermidade.