Diante de rumores sobre a suposta não liberação do pré-custeio para produtores de arroz arrendatários de terras, a Federação das Associações de Arrozeiros do Estado do Rio Grande do Sul (Federarroz) se pronunciou, em nota, na manha desta segunda-feira, dia 6, dizendo que em consulta realizada junto às instituições financeiras a informação não está confirmada.
Com efeito, inexiste informação oficial acerca de uma possível distinção na escolha dos produtores. A entidade ressaltou, ainda, que situação de instabilidade política, econômica e social que incidiu sobre o país ao longo dos dois últimos anos reverteram em maior dificuldades de acesso aos recursos financeiros (financiamentos), não sendo exclusividade de restrição apenas aos orizicultores, mas também para produtores de outras culturas, fato verificado igualmente em diversos setores da economia brasileira.
Também garantiu que os agentes financeiros estão adotando as medidas internas aptas à dotar de celeridade o cumprimento dos procedimentos operacionais necessários à liberação dos financiamentos da forma mais célere possível. Com efeito, tem-se que a liberação dos financiamentos envolvem análises mais amplas, não existindo impedimento à liberação de valores em decorrência do simples fato do produtor ser arrendatário.
“Aproveitamos o ensejo para ressaltar que, em razão da situação de restrição creditícia referida acima, os financiamentos serão disponibilizados de forma menos burocrática para produtores que tiverem condições de apresentar garantias reais e/ou pessoais, sem prejuízo do manutenção da histórico favorável. A Federarroz segue trabalhando com o objetivo de obter resultados concretos para potencializar a rentabilidade do produtor”, declarou a entidade.