O Brasil começou 2017 com maior competitividade nas transações internacionais, principalmente no mercado de farelo de soja. A retração de parte dos vendedores argentinos (devido às incertezas sobre o tamanho da safra daquele país), os valores elevados do derivado nos Estados Unidos e os consequentes baixos prêmios e preços ofertados no Brasil atraíram importadores para o mercado nacional.
Mesmo com a maior demanda externa, as cotações domésticas do derivado em janeiro caíram para os menores patamares reais desde abril de 2016, de acordo com dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), refletindo as expectativas de safra brasileira recorde, o consumo interno enfraquecido e a desvalorização do dólar frente ao Real.
No mercado brasileiro, os preços do farelo de soja caíram 4% entre dezembro e janeiro, com o total de 25% de queda em um ano, em termos reais, na média das praças acompanhadas pelo Cepea.