Cientistas alteram DNA e criam vacas resistentes à tuberculose

Pesquisa inédita pode tornar os animais mais resistentes e diminuir o uso de antibióticos nas fazendas

Fonte: Pixabay/divulgação

A tuberculose bovina é comum em diversos lugares do mundo. Mesmo com vacinas regulares, a situação ainda é um problema em muitos países e causa a morte de diversos animais e um risco devido a possibilidade de transmissão para humanos. A doença, no entanto, pode estar perto de ser controlada. 

De acordo com o site Futurism, ientistas da A&F University, na China, conseguiram aumentar as chances de proteção. Utilizando um modificador de genes, chamado Crispr, os pesquisadores inseriram um gene diferente em 20 bovinos. Desses, 11 mostraram grande resistência em relação aos animais que não passaram pelo processo.

O Crispr tem sido amplamente estudado e aplicado em diversos estudos. Até o momento, o meio mais eficiente e barato conta com a inserção ou corte de uma região inteira do gene. Os chineses, no entanto, aplicaram uma nova versão da técnica, que promete mais segurança. Ao invés de cortar o DNA, eles investem em um método de inserção em um local desejado no genoma da vaca em apenas uma cadeia do DNA. 

Assim, a alteração reduziu os riscos de transmissão da tuberculose pelo leite, problema que ainda se desenvolve em muitos países. Caso seja aprovado, o sistema abre espaço para que pesquisadores possam realizar testes para combater outras doenças que são transmitidas para humanos.
 
O estudo pode ser uma solução para animais com melhor resistência a infecções, o que poderia reduzir drasticamente o uso excessivo de antibióticos.