O ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), anunciou nesta segunda-feira, dia 6, ter enviado à Casa Civil da Presidência da República sugestões de mudanças no Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (Riispoa) que facilitarão a vida dos produtores rurais, sendo, muitas das alterações, relativas à carne. O Riispoa prevê normas de inspeção industrial e sanitária de recebimento, manipulação, transformação, elaboração e preparo de produtos.
Maggi participou, em São Paulo, de reunião comemorativa de 10 anos do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag), órgão técnico da Fiesp, que teve a presença de Paulo Skaf, e do presidente do conselho, Jacyr Costa. No encontro, em que tratou do Riispoa, o ministro defendeu o programa Agro+, programa de desburocratização do setor, lançado no ano passado pelo Mapa, e que terá uma versão local no estado a partir do dia 20 deste mês.
Boa imagem
Jacyr Costa declarou serem muito importantes as missões internacionais de Maggi e que “se, continuarem nesse ritmo, o Brasil conseguirá atingir os 10% do comércio mundial antes do prazo de cinco anos.” Blairo Maggi observou que o volume das exportações tem crescido, mas os valores não têm sido maiores, em função do comportamento dos preços no mercado externo.
Segundo o ministro, existem cerca de 600 negociações com outros países em andamento, dependendo ainda de regras e de questões fitossanitárias. Disse ser necessário identificar setores com potencial de crescimento, como o de pescados, e também agregar maior valor aos produtos.
Destacou a importância dos investimentos em pesquisa, observando que, “ao contrário do que se fala, as terras brasileiras não são férteis” e que “se não fossem órgãos, como a Embrapa o Brasil não teria a produtividade que tem”. E observou que, “nos últimos 40 anos, o Brasil fez uma revolução. Quem poderia imaginar a produção que temos de algodão no Mato Grosso e em Goiás, por exemplo, se não fosse a tecnologia”.