O Mais Milho deste sábado escolheu o município que é considerado a “capital nacional do agronegócio” para encerrar a primeira temporada do programa. É na cidade de Sorriso, em Mato Grosso, que vive Argino Bedin. Quando deixou o Sul do país, em 1979, o agricultor tinha convicção de que construiria uma história de sucesso no Cerrado. Mas não imaginava que chegaria tão longe: quase quatro décadas depois, ele se transformou em uma referência no cultivo de milho e na agricultura brasileira.
Poucos minutos de conversa bastam para entender os motivos que o levaram a alcançar esse status. Nos últimos 15 anos, Bedin investiu pesado no solo e na escolha de híbridos do cereal. Ele planta seis tipos de sementes e, dentro da fazenda, mantem um campo experimental onde são realizadas pesquisas com novas variedades. Reserva atenção especial à comercialização. Nesta safra, por exemplo, já travou 70% da produção a R$ 18 a saca. Nada mal para quem espera colher 120 sacas por hectare em 10 mil hectares de milho plantado.
O programa de encerramento do projeto está especial: fala sobre tecnologia e produtividade, faz uma homenagem aos agricultores e ainda traz música: é que Argino Bedin, além de um produtor de altíssimo nível, também tem explorado seus dons artísticos.
Veja o que faz Argino Bedin para se manter no topo da cadeia da agricultura brasileira:
- Tem no planejamento a base para todas as ações tomadas a curto, médio e longo prazos na fazenda.
- Há 15 anos investe na fertilidade do solo.
- Aplica 350 kg de NPK (nitrogênio e cloreto de potássio). O fósforo já está incorporado ao solo, e acrescenta 130 kg de ureia.
- Realiza análises de solo anualmente e a cada dois ou três anos e faz aplicação de calcário.
- Tem orgulho da profissão e da história que construiu.
- Pensa no futuro planejando ações a longo prazo.