O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, entregou ao relator da Reforma da Previdência, deputado Arthur Maia (PPS-BA), as propostas da entidade para o setor durante almoço nesta terça, dia 4, na sede da entidade.
No documento a “Reforma da Previdência e seus Impactos no Setor Agropecuário”, a CNA defende, entre outros pontos, a manutenção da imunidade da cobrança previdenciária sobre as exportações para não afetar a rentabilidade do produtor rural. Outro ponto proposto pela entidade é a idade mínima de aposentadoria de 60 anos para homens e mulheres no campo.
De acordo com a CNA, as características especiais do trabalho no campo comprometem a expectativa de vida do trabalhador rural, o que exige uma idade mínima diferente da que for definida para aqueles das áreas urbanas.
A CNA também defende tempo mínimo de 25 anos de contribuição, criação de cadastro obrigatório para segurados especiais e a continuidade da contribuição sobre a comercialização de agricultores familiares com identificação individual dos contribuintes.