Mato Grosso deve ser um estado livre de vacinação contra a febre aftosa até 2021. Segundo a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), este prazo foi anunciado durante o seminário internacional da Comissão Sul-Americana para a Luta Contra a Febre Aftosa (Cosalfa), realizado em Pirenópolis, em Goiás. Para o diretor-técnico da Acrimat, Francisco De Sales de Manzi, a retirada da vacina é um caminho sem volta.
O Ministério da Agricultura apresentou, durante o encontro da Cosalfa, o plano para retirada da vacina em todo o País. Segundo a Acrimat, os primeiros Estados a extinguirem a vacinação serão Acre e Rondônia, em 2019.
Em 2020 está prevista a retirada da vacina no Amazonas, Pará, Amapá e Roraima e Nordeste, com exceção de Sergipe e da Bahia. Em 2021 encerra a imunização no Centro-Oeste e Sudeste, Bahia, Sergipe e Paraná. Rio Grande do Sul e Santa Catarina também param de imunizar o rebanho em 2021.
“Mato Grosso está há 21 anos sem registro da doença e a América do Sul está desde 2006. Chegamos ao ponto que temos a confiança, agora é preciso planejamento”, disse Manzi.