A proximidade da intensificação da colheita da segunda safra, intervenções do governo e o dólar mais forte que o real voltaram a aquecer as negociações de milho para exportação nos portos brasileiros. Além disso, segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a demanda doméstica está enfraquecida, e parte expressiva dos armazéns ainda está comprometida com a soja.
Em maio, os embarques do cereal brasileiro somaram 310 mil toneladas, alta de 63,9% em relação a abril, segundo a Secex. Quanto aos preços no mercado brasileiro, estão em queda devido à a maior oferta do cereal.
Em Campinas (SP), a pressão compradora continua e vendedores têm comportamento mais flexível, favorecendo a realização de negócios. Nesse cenário, o Indicador Esalq/BM&FBovespa caiu 2,8% entre 26 de maio e 2 de junho, fechando a R$ 26,48/saca de 60 quilos na sexta-feira, dia 2.