O que você precisa saber nesta quinta-feira

Confira as principais notícias sobre dólar, mercado agrícola e previsão do tempo para começar o dia bem informado

Fonte: Pietro Grosso/Arquivo Pessoal

Dólar
A moeda norte-americana passou a quarta-feira, 21, oscilando entre o positivo e negativo, impulsionada pela queda nos preços internacionais do petróleo e pelo temor dos investidores quanto ao cenário político. Neste contexto, o dólar comercial fechou a sessão com avanço de 0,06%, a R$ 3,333 para venda.

Soja
Os preços da oleaginosa na bolsa de Chicago encerraram o dia no negativo, o que trouxe queda para os preços no mercado interno. Os analistas da Safras & Mercado indicam que a queda do petróleo, que atingiu o menor nível em 10 meses em Nova Iorque, e o clima favorável para as lavouras americanas contribuíram para a terceira queda da soja lá fora. Aqui no Brasil o dia foi de poucos negócios. Veja o fechamento dos preços AQUI.

Milho
A perspectiva de avanço da colheita da segunda safra em alguns estados voltou a pressionar o mercado. Apesar disso houve relatos de alguns negócios, mas com poucos volumes. Em Mato Grosso a expectativa é em relação aos leilões de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP), que irá ofertar 330 mil toneladas, e Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro), com um milhão de toneladas.

Trigo
O mercado brasileiro continua acompanhando o plantio da safra de trigo, principalmente no Rio Grande do Sul, onde a semeadura continua atrasada. Os analistas esperam que a redução de área seja maior do que o esperado. No Paraná os trabalhos seguem dentro da normalidade, já que as chuvas não representaram um problema para o plantio nesta região. A expectativa para os preços é boa, já que o dólar a R$ 3,30 mantem o cereal nacional mais atrativo em relação aos praticados no mercado externo. Na bolsa de Chicago o dia foi de queda para o trigo, já que o mercado realizou lucros após ter atingido nesta quarta-feira o melhor patamar em quase um ano, diante das preocupações com perdas nas lavouras americanas.

Café
O sentimento de baixa na bolsa de Nova Iorque fez com que os preços no mercado físico caíssem. Na parte da manhã havia mais vendedores no mercado mostrando interesse em negociar, mas depois das quedas o mercado ficou paralisado. A indústria segue comprando apenas o que realmente precisa do produto. A Safras & Mercado estimou que a colheita do arábica teve um avanço de 37% até o última terça-feira, dia 20. No mesmo período do ano passado os trabalhos no campo estavam em 41%. A consultoria estima uma produção brasileira de 51,1 milhões de sacas de café.

Boi
O mercado físico do boi segue com pressão de baixa. A Safras & Mercado indica que há um aumento no abate de vaca gorda no mercado interno ao longo deste ano, o que pode alterar a formação do rebanho brasileiro nos próximos anos. Os frigoríficos, de uma maneira geral, seguem com suas escalas de abate bastante avançadas, apontando para nova queda das cotações no curto e no médio prazo. De acordo com a Scot Consultoria, em São Paulo as escalas de abate giram em torno de quatro a cinco dias e as indústrias com programações mais apertadas não estão realizam compras, diante da demanda lenta.

Previsão do tempo
Nesta quinta-feira, 22, a previsão do tempo indica que há possibilidade de chuva fraca e isolada entre o leste e norte de Santa Catarina e o leste do Paraná. Nas demais áreas do Sul do país, o tempo permanece firme e com predomínio de sol, com a presença de uma massa de ar frio e seco. As temperaturas sobem um pouco mais nos três estados em relação aos dias anteriores e a sensação térmica já é mais agradável.

No Sudeste áreas de instabilidade ainda provocam chuva fracas e isoladas entre a faixa sul e litoral de São Paulo até nordeste de Minas Gerais ao longo do dia, passando também pelo Espírito Santo e Rio de Janeiro. Há previsão de chuva mais pesada somente no norte do Espírito Santo, inclusive com acumulados mais elevados e condição para transtornos. Nas demais áreas o tempo continua firme ao longo do dia.

O tempo permanece firme e com predomínio de sol em todos os estados do Centro-Oeste. As temperaturas da manhã ficam baixas, especialmente entre entre o leste de Mato Grosso do Sul e o sul e leste de Goiás, além do Distrito Federal, mas sem valores extremos. Durante a tarde o calor predomina em boa parte da região. Atenção fica para a umidade relativa do ar no norte de Mato Grosso, que cai bastante.

A chuva continua concentrada sobre a faixa leste e norte do Nordeste. As precipitações mais intensas devem ocorrer entre o Rio Grande do Norte e o Maranhão, especialmente no litoral. Volta a chover de forma mais generalizada também no litoral da Bahia e não se descartam transtornos pelo elevado volume acumulado. No interior nordestino o tempo firme predomina, o sol aparece entre poucas nuvens e a sensação de calor predomina. As temperaturas ficam mais agradáveis no sul da Bahia.

No Norte as pancadas de chuva continuam sobre a faixa norte da região. Há condição para temporais entre o norte do Amazonas, do Pará, e também em Roraima. Nas demais áreas, o tempo permanece firme e as temperaturas seguem elevadas em todos os estados.