A três dias do final da feira, a venda de animais já ultrapassou os R$ 14,2 milhões, superando o geral dos dois últimos anos. Ainda não foi contabilizado o remate de novilhos, segundo maior dos animais, que foi realizado na noite desta quinta, dia 29.
O cavalo crioulo continua a ser o carro-chefe. Este ano aumentaram em 36,3% as vendas em relação a 2012, atingindo marca histórica de R$ 12,90 milhões, R$ 5,6 milhões a mais do que em 2011.
O setor de máquinas e implementos agrícolas, mesmo com os alagamentos das áreas destinadas aos expositores, acredita na recuperação. Nesta quinta, divulgou que as vendas superaram a marca de R$ 1,130 bilhão. O presidente do Simers, Claudio Bier, permanece otimista. Acredita que ao manter o volume de negócios nos próximos dias há possibilidade de chegar aos R$ 2,5 bilhões projetados pela entidade.
Um exemplo vem dos bancos e da facilidade de acesso ao crédito. O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul totalizou até agora na Expointer R$ 431,5 milhões em solicitações de financiamento. O número é 300% maior do que o apontado ano passado.
O gerente de Planejamento do Banco, Alexander Leitzke, atribui a procura ao reflexo do crescimento econômico da cadeia agropecuária gaúcha. Destaca em especial os investimentos em armazenagem de grãos e cereais cujas taxas de financiamento estão em 3,5%, e prazo para pagamento de 15 anos.