O Brasil deve fortalecer seus planos de controle de fronteira para realizar a retirada segura da vacinação do rebanho bovino contra a febre aftosa, obrigatória hoje em todo o País, com exceção de Santa Catarina. A avaliação é do diretor do Departamento de Saúde Animal, Guilherme Henrique Marques, do Ministério da Agricultura. Ele apresenta nesta quarta-feira, 5, na sede da Sociedade Rural Brasileira (SRB), em São Paulo, o Plano Estratégico 2017/2026 do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA).
O plano está em curso e deve ocorrer gradualmente em regiões do País, com a retirada gradual da vacina começando em 2019, em alguns Estados. “Tudo isso está dentro do processo para quando chegar à data podermos retirar (a vacina) com a segurança que o caso requer”, afirmou ele.
Conforme Marques, o País deve fortalecer outros mecanismos de controle para cumprir com o plano que prevê que a última vacina seja aplicada no rebanho em maio de 2021 e que o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês) de país livre da doença sem vacinação ocorra em maio de 2023. O rebanho bovino brasileiro é de cerca de 220 milhões de cabeças.