Câmbio
Nesta quarta-feira, dia 5, o dólar chegou ser negociado a R$ 3,3320, mas acabou devolvendo os ganhos. A pressão veio da ata da última reunião do Federal Reserve após o documento mostrar que o banco central norte-americano está mais inclinado a reduzir o balanço do que a aumentar os juros. No documento, o FED afirmou que “alguns membros que apoiaram o aumento da taxa de juros neste encontro indicaram que estão menos confortáveis com o grau adicional de aperto até o final de 2018” e, agora, esses executivos acreditam que o ritmo adotado para ampliação das taxas “pode se provar inconsistente com o retorno da inflação para a meta de 2%”. No Brasil, o mercado continua atento ao desenrolar da crise política. Assim o dólar comercial caiu 0,45% negociado a R$ 3,2950 .
Soja
Na quarta-feira, dia 5, o mercado interno de soja voltou a apresentar boa movimentação nas diversas praças de negociação do país. Retomando as negociações após o feriado norte-americano, a soja registrou novamente bons ganhos em Chicago, subindo entre 11,50 e 14 pontos nas principais posições. O dólar encerrou em queda, porém não impediu a boa elevação nos preços internos.
Rumores apontam bons negócios no Rio Grande do Sul e no Paraná, com cerca de 60 mil toneladas negociadas em cada estado. Nas demais regiões, negócios envolvendo em média 15 mil toneladas. Confira o movimento nas principais praças.
RS: dia de alta nos preços e cerca de 60 mil toneladas negociadas.
PR: os preços ficaram de estáveis a mais firmes e cerca de 50 mil toneladas foram negociadas.
MT: mercado com alta nos preços e algo em torno das 15 mil toneladas negociadas.
MS: cotações inalteradas e cerca de 8 mil toneladas negociadas.
GO: foram reportados negócios envolvendo cerca de 10 mil toneladas e os preços subiram na região.
SP: bons negócios e mercado com preços mais firmes.
MG: houve alta nos preços e cerca de 10 mil toneladas foram negociadas.
SC: cerca de 5 mil toneladas negociadas e preços subindo na região.
BA: dia de preços mais firmes e aproximadamente 15 mil toneladas negociadas.
MA: boa movimentação e preços mais altos.
PI: dia de cotações mais firmes e negócios razoáveis.
TO: os preços tiveram alta e houve melhor movimentação.
Veja mais cotações de soja.
Milho
O mercado brasileiro aguardava pelo retorno da CBOT, após o feriado nos EUA. A sessão volátil durante a quarta-feira levou a um quadro de instabilidade na formação dos preços nos portos. O mercado apresentou boa fluidez em determinados estados, com bom volume de negócios concretizados.
No oeste do Paraná, há indicação de negócios voltados à exportação a R$ 22. Com algumas pedidas no final da tarde a R$ 22,50. No porto, a indicação para agosto e setembro oscilou entre R$ 29/R$29,50.
Em Mato Grosso, o mercado ainda está focado no leilão que será realizado no decorrer do dia. Indicação de oferta base Sorriso a R$ 14,50. Em Lucas do Rio Verde, a indicação de oferta permanece na base de R$ 15.
No Rio Grande do Sul, o mercado permanece lento ao longo do dia. Indicação de comprador nas Missões na base de R$ 26,50 CIF, sem interesse de venda nesse nível de preço.
Em Santa Catarina, o mercado local apresentou grande lentidão, com relatos de negócios realizados no porto durante o dia. Indicação de oferta na região de Campos Novos a R$ 26 no mercado disponível. No porto de Imbituba, em torno de 3.000 toneladas foram negociadas a R$ 29 no mercado disponível.
O mercado paulista se depara com o avanço da colheita em determinadas regiões do estado. Com isso, alguns consumidores conseguiram compor seus estoques de maneira satisfatória. O mercado pode assumir uma conotação diferente após o relatório de condições das lavouras divulgado pelo USDA. Na região do Tietê, houve negócios pontuais realizados a R$ 26,50. Em Pedrinhas e em Cândido Mota, ocorreram negócios a R$ 24. Referencial Campinas recuou entre R$ 27/R$ 27,50 CIF no mercado disponível. Em Santos, indicação de comprador entre agosto e setembro a R$ 29,50/R$ 30.
Em Goiás, o mercado apresentou ótima fluidez no decorrer do dia. Em torno de 40 mil toneladas foram negociadas no sudoeste do estado a R$ 19, com entrega e pagamento no final de julho. Em torno de 6.000 toneladas foram negociadas a R$ 20, com entrega e pagamento em outubro.
Em Minas Gerais, o mercado voltou a apresentar grande lentidão, mesmo negócios relacionados a sorgo não foram relatados durante o dia. Indicação de oferta na região de Unaí entre R$ 20/R$ 20,50.
Veja cotações do milho.
Café
A quarta-feira, dia 5, registrou alta do café arábica em Nova York depois do feriado nos EUA, o que deixa preços firmes no mercado físico. Mas comprador segue cauteloso, e diante disso houve pouco volume de negócios.
No Sul de Minas, comprador sondando mais do que realizando negócios. Preços firmes, vendedor com interesse, mas demanda cautelosa. Capebe vendeu para Comexim 1.800 sacas a R$ 440,00 safra/17, e a Gardindo comprou da Cooperativa Sul Minas café rd rio a R$ 420,00. Base para lotes de café fino remanescente gira em torno de R$ 470 a R$ 475. Café cereja na faixa de R$ 490 a R$ 500. Os lotes de bica dura com 15% a 20% de cata já se equivalem aos lotes da safra nova. Ideia para bica com 20% de cata ficou na faixa R$ 455 a R$ 460 e com 30% de cata, entre R$ 440 a R$ 445. Mercado futuro com alguns negócios e ideia para setembro de 2018 chega até R$ 530 e para 2019, na faixa de R$ 550 a R$ 560 até R$ 570.
Na Zona da Mata, apesar dos níveis de preços melhores, o dia foi de negócios picados. Ideia de café de bica natural com 20% de cata ficou entre R$ 445 e R$ 450. Café duro riado oscila de R$ 430 a R$ 435. E café rio com 20% de cata é negociado em torno de R$ 410 a R$ 415 até R$ 420. Mercado movimentado no Cerrado mineiro, mas ainda com pouco volume de negócios. As cotações tiveram uma melhora, com base de café fino a extra fino em torno de R$ 470 a R$ 475 até R$ 480 com certificado. E os lotes de bica dura oscilam entre R$ 460 e R$ 470. A ideia de café cereja descascado ficou na casa de R$ 495 a R$ 500 até R$ 510 para os lotes mais finos. No mercado futuro mais negociado com maior interesse por parte dos produtores. A ideia para 2018 oscila entre R$ 530 e R$ 540 e para 2019 é cotado de R$ 550 a R$ 560 até R$ 580.
Mercado firme no Espírito Santo, com preços mais altos. Ideia para lote de bica de conilon 7 na faixa de R$ 410 a R$ 415 e conilon tipo 7/8 entre R$ 405 e R$ 410. Café rio também subiu em torno de R$ 5,00, chegando a R$ 415 para 20% de cata.
Confira as cotações de café.
Boi
O mercado físico do boi gordo permanece em viés de queda. O movimento ganha corpo, considerando a facilidade que os frigoríficos têm encontrado na composição de suas escalas de abate. Pecuaristas também encontram dificuldades na retenção de animais no pasto. Essa combinação de fatores leva a crer que, mesmo em um momento de repique de consumo, há pouco espaço para recuperação.
Em São Paulo, cotações em queda no decorrer do dia. Em Bauru, o preço de balcão foi posicionado a R$ 127/R$ 128 à vista. Em José Bonifácio, o preço de balcão foi posicionado a R$ 127 a prazo. Em Goiás, as indicações permanecem em viés de queda durante o dia. Em Rio Verde, indicação de comprador a R$ 114 à vista. Em Goiânia, o preço de balcão foi posicionado a R$ 116 a prazo. No Triângulo Mineiro, preços permanecem acomodados durante a quarta-feira, dia 5. Indicação de balcão a R$ 118 à vista.
Veja mais cotações do boi gordo
Previsão do tempo
Nesta quinta-feira, dia 6, o sol predomina em grande parte do país. As temperaturas seguem baixas no amanhecer entre o Sul e o Sudeste. E chove forte no litoral do Nordeste. Confira detalhes da previsão do tempo para a sua região.
Sul
A umidade do mar mantém o tempo nublado entre o nordeste de Santa Catarina e o litoral do Paraná. Porém, se chover, será apenas em forma de garoa em alguns momentos do dia. Nas demais áreas do Sul, a presença de uma área de baixa pressão atmosférica em níveis médios aumenta a quantidade de nuvens, mas não chove. As temperaturas sobem um pouco mais com os ventos que sopram de norte. A umidade relativa do ar fica mais baixa no período da tarde, com destaque para as regiões mais próximas da fronteira com a Argentina.
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Sudeste
A chuva continua concentrada sobre o leste da região, e ainda segue a condição para chuva fraca entre o norte do Rio de Janeiro, Espírito Santo e leste e faixa nordeste de Minas Gerais. A chuva vem intercalada com períodos de melhoria. No litoral paulista, o céu fica nublado ao longo do dia, mas sem chuva. Nas demais áreas, tempo mais firme e apenas com variação de nuvens. As temperaturas, tanto da manhã quanto da tarde, sobem um pouco mais em relação ao dia anterior, e o frio vai perdendo cada vez mais força.
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Centro-Oeste
O tempo segue firme e com predomínio de sol em praticamente toda a região. Apenas em Mato Grosso do Sul é que ventos em altitude organizam alguma nebulosidade. As temperaturas da manhã diminuem um pouco no leste de Mato Grosso do Sul, sul e leste de Goiás e também no leste de Mato Grosso. Ao longo da tarde, o calor continua predominando sobre todo Mato Grosso e no oeste de Mato Grosso do Sul. Nas demais áreas, a sensação é mais agradável.
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Nordeste
A chuva ganha força entre o Rio Grande do Norte e o Maranhão, por causa da combinação de áreas de instabilidade em baixos níveis da troposfera. Nessas áreas não se descartam transtornos, especialmente no litoral. Sobre a faixa leste, as chuvas são generalizadas e duradouras, algo que pode trazer elevados acumulados. Destaque para áreas entre Natal e Aracaju. No interior da região, o tempo continua mais firme, seco e ensolarado, com a presença de uma região de alta pressão atmosférica a cerca de 5 km de altura. As temperaturas da tarde sobem um pouco mais em relação ao dia anterior.
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Norte
O tempo segue instável e com pancadas de chuva em toda a faixa norte da região. Chove forte entre o norte do Amazonas e Roraima. Nas demais áreas, tempo firme e com predomínio de sol, por causa da influência de uma região de alta pressão atmosférica. À tarde, o calor predomina sobre todos os estados, especialmente no Acre, Rondônia e sul e leste do Amazonas.
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