A dívida bruta do governo pode chegar a 92% do Produto Interno Bruto em 2023, segundo projeção da Instituição Fiscal Independente do Senado Federal, divulgada nesta segunda-feira, dia 10. O relatório mostrou que o déficit previdenciário, que chegou a R$ 18,8 bilhões em maio e atingiu o maior valor para o mês na série histórica, é o principal fator para o aumento do rombo. No acumulado de 12 meses ultrapassou o patamar de R$ 164 bilhões.
De acordo com a advogada previdenciária, Jane Berwanger, a reforma da Previdência não é a solução para o equilíbrio das contas. Ela diz que o texto, que deve voltar à pauta de votação só em agosto, corta os benefícios, mas não garante aumento da arrecadação.
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A advogada avalia também que a reforma trabalhista pode agravar ainda mais essa dívida devido às mudanças na lei da terceirização, que desestimula a contratação de empregados com carteira assinada. A saída, segundo ela, seria encontrar outras formas para aumentar a arrecadação.
