Durante o 26º Congresso Nacional da Aviação Agrícola, representantes do setor se reúnem para discutir ações para esse mercado em expansão. No mercado mundial, a aviação agrícola tem um crescimento em torno de 8% ao ano, segundo o presidente do Sindicato Nacional das empresas de Aviação Agrícola (Sindag), Júlio Augusto Kampf.
“O Brasil vem num crescente e eu acho que nos próximos anos vai se tornar uma das maiores potencias do mundo. A gente vem através desses congressos, conversar e mostrar para a sociedade o que é a aviação agrícola, e podendo aí tirar alguns mitos que são colocados em cima”, explica ele sobre a importância do evento.
O pesquisador da Embrapa Instrumentação Sílvio Crestana explica que a aviação do futuro vai olhar cada vez mais para o conjunto de informações capazes de serem processadas. A ‘computação nas nuvens’ vai ajudar a garantir a precisão nas práticas agronômicas.
“Do ponto de vista dos equipamentos, eles estão incorporando toda essa parte de informática e também de comunicação, ou seja, receber dados e mandar dados pra outro lugar ou até processar uma parte desses dados”, explica Crestana. Segundo ele, assim, o produtor estará preparado para tomar a melhor decisão para cada praga, planta, clima e época de plantio.
Na agricultura, a tendência é que as tecnologias se complementem. É o caso do drone, que há pouco mais de dois meses teve o uso regulamentado para lavouras. A precisão alcançada por meio dele, ajuda o produtor a economizar aplicações, por exemplo.
Através desta tecnologia é possível colher informações da lavoura e compará-las com o padrão de cada cultura.