A soja na bolsa de Chicago (CBOT) fechou a sexta-feira, dia 22, com fortes altas. Nos contratos com o grão, a oleaginosa teve uma puxada de 1,49%. A demanda aquecida pelo produto dos Estados Unidos, diante da desvalorização do dólar frente às outras moedas, sustentou as cotações.
O mercado também mantém parte das atenções voltadas para a entrada da nova safra norte-americana. Por enquanto, os resultados de rendimentos são bem variáveis e a dúvida é saber se a projeção do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) de 120,6 milhões de toneladas será ou não alcançada.
O clima menos úmido vem sendo positivo para um bom desenvolvimento da colheita norte-americana. As previsões para os próximos 14 dias continuam indicando pouca umidade para o meio-oeste e o sudeste do país, o que deve continuar a permitir um bom ritmo.
No Brasil, os trabalhos de plantio da nova safra começaram de forma tímida, restritos a regiões isoladas no Paraná e Mato Grosso. A falta de chuvas das últimas semanas traz atrasos ao início dos trabalhos. Apesar disso, as previsões indicam o retorno da umidade para o final de setembro e início de outubro no Centro-Oeste e Sudeste do país, o que deverá ser benéfico para a evolução dos trabalhos em um cenário de melhores condições de solo.
A sexta-feira foi de preços da soja mais altos e o mercado interno de movimentou, estimulando a comercialização.