As exportações totais de carne suína brasileira (considerando-se todos os produtos, entre in natura e processados) alcançaram 61 mil toneladas em setembro, volume 16,4% menor ante o recorde histórico mensal de 73 mil toneladas de setembro de 2016. A receita atingiu US$ 139,9 milhões, queda de 16,7% na mesma base de comparação.
As informações foram divulgadas nesta quarta-feira, dia 11, pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). No acumulado do ano, a alta é de 17,6% em receita, para US$ 1,248 bilhão. O volume, no entanto, ainda é 3,8% menor, com 551,9 mil toneladas entre janeiro e setembro.
Maior importadora de carne suína do Brasil, a Rússia foi destino de 210,3 mil toneladas entre janeiro e setembro, desempenho 11,7% superior ao obtido no mesmo período do ano passado (188,4 mil toneladas).
“A Rússia incrementou suas compras e a participação nas exportações totais do Brasil, sendo responsável por 40,8% das vendas brasileiras em 2017. O sólido relacionamento que construímos com o mercado russo foi especialmente notável este ano”, disse, em nota, Francisco Turra, presidente-executivo da ABPA.
No segundo posto, Hong Kong importou 112,2 mil toneladas, volume 10,8% maior em relação aos nove primeiros meses de 2016.
Cingapura registra elevação de 2,3% nas importações em 2017, com 24,9 mil toneladas – ante 24,4 mil toneladas entre janeiro e setembro do ano passado.
“Com a abertura para novos produtos e novas áreas exportadoras do Brasil, é esperado que Cingapura assuma um papel ainda mais expressivo em nossas exportações a partir de 2018”, destaca Ricardo Santin, vice-presidente de mercados da ABPA.