O instituto de meteorologia da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, já projeta para os próximos meses um aumento da probabilidade de incidência do fenômeno La Niña.
Segundo a entidade, o trimestre de outubro, novembro e dezembro já indica uma possibilidade de 63%. Para o outro trimestre móvel (novembro, dezembro e janeiro) o número avança para 66% e no outro, que inclui os meses de dezembro, janeiro e fevereiro, a probabilidade já é de 67%.
O fenômeno tem a característica de trazer uma condição de tempo mais seco para o Sul do país e uma menor possibilidade de estiagem na região do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia (Matopiba).
Para o Centro-Oeste, a meteorologista da Somar, Desirée Brandt, ressalta que o La Niña pode trazer irregularidade das chuvas no outono. “O fenômeno encurta o período de chuva nesta estação. A primeira safra na região estaria livre de qualquer problema climático, mas o produtor rural que apostar em fazer uma safrinha poderá ter problemas, é mais perigoso”, explicou.