Com a alta dos preços internacionais e as oscilações na taxa de câmbio nestes primeiros dias de novembro, o mercado de algodão se voltou para as negociações de contratos para exportação, principalmente envolvendo o produto da safra 2017/2018.
De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o número de negócios, no entanto, ainda tem sido baixo. No mercado brasileiro, apenas alguns lotes foram comercializados para entrega neste final deste ano e ao longo de 2018.
Já para entregas rápidas, boa parte dos produtores segue retraída, mantendo baixa a liquidez. Algumas indústrias estão ativas no mercado, mas ofertando preços inferiores aos pedidos por cotonicultores e tradings.
A disparidade de preços entre os agricultores e a diferença de qualidade num mesmo lote de pluma limitaram os fechamentos. Assim, entre os dias 31 de outubro e 7 de novembro, o indicador do algodão Cepea/Esalq, com pagamento em 8 dias, subiu apenas 0,27%, a R$ 2,4149 a libra-peso nesta terça-feira, dia 7.