Os contratos futuros da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira, dia 13, com forte queda no grão, no farelo e no óleo. Nas posições spot, as perdas foram de 1,40% no grão, de 1,01% no farelo e de 1,37% no óleo.
A firmeza do dólar frente as outras moedas e a previsão de chuvas para as regiões produtoras do Brasil pressionaram o mercado. Com o câmbio, os produtos de exportação dos Estados Unidos ficam menos competitivos. Com isso, há a perspectiva de diminuição da demanda pela oleaginosa norte-americana.
No Brasil, a previsão é de chuvas para os próximos 15 dias nas regiões produtoras, beneficiando os trabalhos de plantio. Após a confirmação de uma safra recorde nos Estados Unidos, cresce o sentimento de uma produção brasileira também cheia, ampliando a oferta mundial de soja.
Após o fechamento do mercado, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) revelou os dados sobre a colheita americana. Até o dia 12 de novembro os trabalhos de campo já chegavam em 93%, contra 96% do mesmo período do ano passado. Na semana anterior o número estava em 90% e a média para os últimos cinco anos é de 95%.
Com a queda da bolsa, o dia aqui no Brasil foi de calmaria nos negócios, mesmo com a alta do dólar.