Mercado de reposição em Mato Grosso do Sul está travado

Os preços não cresceram no comparativo em janeiro, frente a dezembro de 2017, desanimando as negociações

Fonte: Fabiano Bastos/ Embrapa Cerrados

Pecuaristas estão com dificuldade para fechar os negócios envolvendo animais de reposição em Mato Grosso do Sul, de acordo com a Scot Consultoria. No fechamento de janeiro, a cotação da arroba ficou estável, frente a dezembro, sendo esse o principal fator que não anima o mercado de reposição. 

Além desta falta de ímpeto dos compradores, a possibilidade de os vendedores segurarem os bovinos, com baixo custo, no pasto, em função da melhor qualidade das pastagens, prejudica o progresso das comercializações.

Nos últimos trinta dias, a relação de troca teve poucas mudanças. O poder de compra do pecuarista caiu na troca com o boi magro, com 2 arrobas; garrote, com 9,5 arrobas e bezerro de desmama, com 6 arrobas. As quedas foram de 0,4%, 0,1% e 0,6%, respectivamente. Já o poder de compra na troca com o bezerro, com 7,5 arrobas, aumentou 0,7%.

Em curto prazo, a tendência é de que as referências no mercado de reposição permaneçam firmes e, se a cotação da arroba do boi gordo não reagir, o poder de compra do invernista e recriador pode continuar diminuindo.