>> Índios transferidos para reservas em Roraima reclamam da situação de abandono
>> Análise da PEC 215 é adiada
Fazendas abandonadas ainda possuem canais de irrigação e a estrutura que puxava água do rio Surumu, uma canalização que levou anos para ser concluída. Esta região é reconhecida pela facilidade em utilizar água para a irrigação do arroz. Nas sedes, tudo foi ao chão. A área, que poderia ser usada para atividades agropecuárias, não tem a presença de índios nem de produtores.
Com o fim da manutenção feita pelos produtores, a estrutura das pontes e estradas também é precária. Situação que deve piorar em julho, mês que registra os maiores volumes de chuva.
Nesta época do ano, uma grande área estaria verde devido à rizicultura. Era possível fazer três colheitas de arroz por ano. Depois de grandes conflito na Raposa Serra do Sol, em 2008, a área ficou vazia. Na briga, um grupo de índios defendia o emprego junto aos produtores rurais e outro queria a demarcação contínua de toda a reserva.
A criação da Raposa Serra do Sol gerou consequências para a economia de Roraima. Os índios do local reclamam da falta de suporte governamental para que iniciem atividades rentáveis como agricultura e pecuária nas terras em desuso.