A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a terça-feira, 27, com preços em alta. O mercado refletiu a boa demanda para o cereal norte-americano e monitorou o clima na Argentina, que sofre com escassez de chuvas há quatro meses.
Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 130 mil toneladas de milho para destinos não revelados, com entrega na temporada 2017/2018.
Além disso, o governo da África do Sul previu hoje que a safra 2018 de milho do país possa ficar em 12,2 milhões de toneladas, com um recuo de 27% frente ao ano passado em razão da severa seca, que deve afetar a produtividade do cereal.
Brasil
O mercado brasileiro de milho manteve preços firmes nesta terça-feira. Os consumidores permanecem em dificuldade na composição de seus estoques, enquanto o foco dos produtores e cooperativas permanece na colheita e no escoamento da soja. O aumento do custo do frete é outro obstáculo para trazer milho do Centro-Oeste para outras regiões.
Essa situação tem refletido diretamente nos preços. De acordo com o indicador Cepea/Esalq com referência em Campinas (SP), o cereal já acumula alta de 17%. O preço da saca saiu de R$ 32,08 no primeiro dia de fevereiro e fechou a terça cotado em R$ 37,62. A consultoria Safras & Mercado, já indica o valor da saca em R$ 39.