O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Luís Rangel, informou nesta terça-feira, dia 3, que a cada R$ 1 investido na erradicação da febre aftosa o país teve retorno de R$ 27. “Se formos estender o cálculo à peste suína clássica, tuberculose e brucelose bovina e aos programas de defesa sanitária da SDA, o número atinge R$ 67”, informou Rangel, durante sessão solene na Câmara Legislativa do Distrito Federal pela manhã. O evento fez parte da Semana Brasil Livre de Febre Aftosa, promovida pelo Ministério da Agricultura.
Rangel acrescentou que o trabalho para erradicar a aftosa do Brasil é um dos que alcançaram maior êxito no mundo na área de defesa agropecuária, levando em conta as dimensões continentais do país. “A Defesa Agropecuária é um desafio em qualquer situação, mas no Brasil é ainda maior pelo grande número de países com os quais temos fronteiras, o vasto território, o número de portos, além de uma infraestrutura de defesa sanitária aquém do que necessitamos”, observou.
De acordo com o secretário, “não é trabalho para amadores. O programa de combate à doença teve sucesso porque foi resultante de uma política pública que teve a iniciativa privada como parceira”. Em maio, o Brasil deve obter o reconhecimento oficial da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) de país livre de aftosa, com vacinação.