O mercado brasileiro de milho fechou a semana com preços firmes. O quadro geral ainda remete para um comportamento mais tímido dos produtores e cooperativas. Segundo o analista de Safras & Mercado, Paulo Molinari, a decisão de venda segue influenciada pelas questões climáticas e em relação à desvalorização do real na última semana. “O Banco Central agiu para conter o processo de desvalorização, entretanto outras moedas também se desvalorizam frente ao dólar, indício que o processo de desvalorização pode ser retomado nos próximos dias”, comenta.
Chicago
A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou com preços mais baixos. Os agentes acompanharam a queda dos mercados vizinhos – soja e trigo – optaram por realizar lucros. Mas o balanço da semana é positivo, com a posição julho subindo 1,96% na semana.
A sustentação dos preços no período é reflexo do atraso no plantio dos Estados Unidos e das preocupações com o clima seco no Brasil, que deverá comprometer a produção da segunda safra, apertando a oferta mundial do cereal.