Os custos de produção do arroz nacional continuam crescendo e atrapalham a rentabilidade dos orizicultores, principalmente do Rio Grande do Sul. Gastos abusivos com energia elétrica e a falta de competitividade com outros países produtores, que têm à disposição insumos mais baratos e mais variados, são problemas frequentes dessa cadeia.
A importação de arroz do Mercosul, como Paraguai, também tem atrapalhado o setor. Isso porque são produtos de menor qualidade que acabam misturados ao cereal brasileiro. Para combater fraudes e também preservar a imagem do arroz nacional, a Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) cobra a fiscalização nas fronteiras e nas gôndolas de supermercados pelo Ministério da Agricultura e quer a criação de um selo para identificar o que arroz brasileiro e o que vem de fora.
O presidente da entidade, Henrique Dornelles, é o entrevistado do programa Direto ao Ponto dessa semana. Além desses pontos, ele destaca a qualidade do produto cultivado no Brasil e a possibilidade de ampliação das exportações com a tentativa de abertura do mercado mexicano.