A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou com preços acentuadamente mais baixos. O mercado despencou, pressionado pelo indicativo de bons volumes de chuvas em áreas produtoras dos Estados Unidos, beneficiando o desenvolvimento das lavouras de milho do país.
A forte valorização do dólar frente a outras moedas correntes completou o quadro negativo, apesar do bom desempenho das vendas líquidas norte-americanas de milho. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), as vendas líquidas norte-americanas de milho e o para a temporada comercial 2017/18, que tem início no dia 1o de setembro, ficaram em 936.400 toneladas na semana encerrada 7 de junho. O número ficou 12% superior ao da semana anterior e 2% acima da média em quatro semanas. Para a temporada 2018/19, ficaram em 240.200 toneladas.
Brasil
O mercado brasileiro de milho teve uma quinta-feira de preços fracos e de poucos negócios. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, no mercado disponível as
negociações ocorrem de maneira pontual. “Os consumidores optam por compras pontuais, avaliando que a colheita da safrinha forçaria a queda dos preços de maneira mais consistente no disponível”, comenta.
As questões envolvendo o tabelamento do frete comprometem incisivamente as negociações no porto. Assim, as tradings optam por se retrair neste momento, da mesma maneira que as negociações entre estados são praticamente inviáveis nessas condições.