Stephanes ressaltou que, nesse ponto, o Brasil já está colaborando para a redução do efeito estufa com o plantio direto da soja e do feijão, sistema que, segundo ele, pode abranger outras culturas nos próximos anos. Para ele, outro manejo importante é a fixação do nitrogênio nas colheitas e a eliminação das queimadas.
? A terra é um depósito de carbono e pode ser manipulada de forma mais racional.
O país já tem um projeto de desmatamento zero para a agropecuária, que, segundo o ministro, é “bem construído e bem instrumentalizado”.
Já foi estabelecido o zoneamento para o plantio de cana, com restrição ao desmatamento para essa cultura e para os projetos agropecuários. De acordo com Stephanes, a integração entre lavoura e pecuária é a prática que tem que ser seguida para reduzir a emissão de gases na atmosfera.
O ministro fez as declarações ao participar do seminário O Setor Sucroenergético e o Congresso Nacional: construindo uma agenda positiva, que está sendo realizado no Auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados.
Organizado com o apoio da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), das empresas Monsanto, Dedini, Basf e Sew Eurodrive e dos principais sindicatos de produtores e fornecedores de cana da região Centro-Sul, o encontro faz parte do Projeto Agora ? Agroenergia e Meio Ambiente. O objetivo é conscientizar a classe política e a opinião pública sobre os benefícios das energias renováveis.